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20 de setembro de 2011

Preço de Software para Tablets e Smartphones é 90% menor.

Android MarketImage via Wikipedia

Usando PCs rodando Windows e Apple Macs desde 1992, nunca consegui entender porque, mesmo com o crescimento das vendas das máquinas, os programas - ou softwares - continuava alto. Quando os computadores custavam 3, 4 mil dólares, softwares de grandes desenvolvedoras - como o Adobe Photoshop, por exemplo - custavam entre 1200 e 2000 dólares. Alguns anos depois, o preço dos computadores chegou aos 500 dólares (para computadores de médio desempenho) o Photoshop custava 800 dólares. Perço parecido com o dos pacotes Office da Microsoft, ou da Corel Draw Suite.

Embora o número de computadores tenha crescido exponencialmente, fazendo cair seus preços  - o mesmo não aconteceu na mesma proporção com os aplicativos e programas. Mesmo programas de "função única" - converter fotos, fazer manutenção do PC, antivirus, entre muitos, custavam de 19 a 100 dólares. E, curiosamente, muitas vezes tinham rivais gratuitos (sem virus, malwares, cavalos de troia, propagandas...) com mais funções e funcionalidades. Um entre muitos exemplos: o "faz-tudo" Irfan View (foto abaixo), um programa gratuito, leve - funciona até em computadores do século passado, do Windows 95 até  o Windows 7, e é repleto de funções. Atualmente na versão 4.3, faz muitas coisas que os "grandões e caros" não fazem ou precisam de plugins - que precisam ser comprados.
Editor gratuito de imagens Irfan View: corrige, aplicafiltros, efeitos,
otimiza para a WEB e tem mais 101 funções (paraPC)
Cheguei a pensar comigo: com o aumento da demanda, e para combater a pirataria, em alguns anos devemos ter esses mesmos produtos custando entre 5 e 150 dólares, e não entre os 20 e 800 dólares de sempre.
Os jogos para PC nunca baixaram substancialmente. Se os best-sellers custam de 60 a 300 reais, faltam ainda controladores, plugins e addons. O preço duplica ou triplica facilmente.

A primeira onda de smartphones - chamados então de pocket PCs, ou PCs de bolso - também tinham seus softwares com preços salgados. Em 2006, um Dicionário Multilingue Ectaco custava 50 ou 60 dólares. Os cursos de idioma da empresa custavam a partir de 39 dólares. Com essa nova "filosofia", o mesmo dicionário custa R$ 29,00, o equivalente a 16 dólares. Pelo que oferece, é um preço razoável.

Image representing iPad as depicted in CrunchBaseImage via CrunchBaseAgora temos os Apple iPhones, Sansumg Galaxy Tabs, iPads, smartphones e tablets de várias marcas  rodando Android (sistema operacional da Google) que são literalmente computadores pessoais, com dispositivos como GPS e câmera digital, entre outros, e já costumam vir com os "softwares básicos" pré-instalados. Na verdade, muitas empresas incluem "extras"  - como o Layar e o Swype, "no pacote".
Só que você tem sua necessidades, e eu tenho as minhas. e elas mudam de pessoa pra pessoa.
E é possível encontrar apps (como são chamados os softwares desses equipamentos) em lojas online oficiais dos desenvolvedores dos sistemas operacionais e muitas vezes também dos fabricants dos parelhos. Para tablets e smarts com Android, temos a Android Market. Para iPhones e iPads, temos a Apple Store. Somente estas duas oferecem quase um milhão de apps no total.
Muitos são gratuitos. Ma grande parte oferece duas versões de cada app: uma "lite" - com propagandas, ou funções desabilitada, muitas vezes com ambas as limitações. Mas há a versão 'completa", sem propaganda e 100% funcional. Só que é paga.

Ou seja, mudaram as tecnologias e os nomes, mas o problema do preço continua, certo?
Errado!
A grande maioria das apps custa de US$ 0,99 a US$ 3. De R$ 1,75 a R$ 5,25. é raro ver apps com valores de dois dígitos em reais. Mesmo entre os jogos. E a pequena parcela com "preço de 2 dígitos" raramente custa mais de 25 ou 30 reais - e são tão mais caras ,por normalmente incluírem muito mais funções, e por serem de uso profissional.
The brushed aluminum back of the iPad Wi-FiImage via Wikipedia
Muita gente me pergunta: "é arriscado comprar apps?". Nas lojas oficiais, não. Há sites "não-oficiais", que oferecem certa segurança. Mas pesquise antes de usar seu cartão de crédito numa loja desconhecida. Aliás, há um porém: normalmente só se aceitam cartões internacionais.

Há motivos para que tenham preços tão baixos. São mais simples que softwares para PC (mas nem sempre...), exigem equipes pequenas - muitos apps são desenvolvidas por um único programador.

Os programas de computador que mencionei - Office, Photoshop, Corel Draw e muitos outros, inclusive o Windows - não precisam nem devem chegar a custar 50 reais. Mas poderiam adotar a visão de "venda em volume" para praticar preços mais realistas. Venderiam mais unidades. Ganhariam mais. E dariam um "golpe pesado" na pirataria.

Esta postagem foi feita por mim, originalmente, na e-Magazine NOMADISMO CELULAR, revista online especializada, que aborda os impactos econômicos e culturais da tecnologia da informação em seus desdobramentos sobre a telefonia e computação móvel.
Lá você encontrar´postagens, tutoriais e artigos sobre dispositivos móveis e novas tecnologias. Vejo você lá, onde preparei um "Top 5 de Apps gratuitas para Tablets e Smartphnes.
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27 de agosto de 2011

Google a granel - parte 1

Se a Google Corp sempre foi agressiva, (no bom sentido) empreendendo pesquisas para o desenvolvimentos de novos e melhores dispositivos tecnológicos - sejam hardware ou software, on-line ou off-line, em 2011 a empresa resolveu mostrar que fôlego não lhe falta. De fato, nos últimos dois meses, seria possível manter um blog somente sobre a empresa - com várias postagens diárias. 
Como escrevi no artigo "Guerra das Estrelas", publicado na e-Magazine Nomadismo Celular, em 18 de maio passado, a Google Corp não parece se deixar afetar pela "guerra" que vem travando em duas frentes. No mercado de celulares, smartphones e tablets, ataca a Apple e seu iPhone, usando como arma seu SO Android e como estratégia boas parcerias. Em outro front, o das redes/mídias sociais,  sobre o que escrevi na Nomadismo em 12 de julho, no texto "E a Google Não Pára", contra Facebook, Twitter e outras social networks, com seu Google+ Project.
Apesar desse "todos contra um", a Google não se abalou. Vem lançando novidades ou aprimoramentos diariamente. Nesta "Parte 1", vou falar de 3 novidades recentes. E convidá-los a, ao final, visitar o site da Nomadismo Celular para ler a "Parte 2". Vai valer a pena.

Sem qualquer alarde, começou a funcionar no Brasil o Google Voice. Feito especificamente para realização de chamadas telefônicas, o produto chega poucos dias depois da Microsoft ter comprado o Skype, software que "domina" o mercado de ligações telefônicas através do sistema chamado VoIP - Voice Over IP, que usa a mesma estrutura física que usamos para navegar a Internet. Os custos das chamadas Skype, nacionais ou internacionais, são baixíssimos. Os do Google Voice são menores. E muito. Ligações para telefones fixos de qualquer país custam em média 2 centavos de dólar por minuto, via Google Voice.
O Skype existe há uma década, é um sistema, não só um programa, maduro. Mas quanto tempo será que a Google Corp levará para superá-lo?

No mesmo dia, o Android Market, em sua app oficial, sofreu uma atualização "na calada da noite". A interface, que já tinha mudado - e melhorado, sofreu pequenos ajustes. Mas a segurança das operações de compra foi reforçada, agora há a necessidade de se criar um PIN para ser usado em futuras compras. Também foi incluído o "botão +1" (equivalente vitaminado do Curtir do Facebook) agora faz parte da interface, permitindo ao usuário do Android Market "votar" nas apps. Você ainda não deve ter recebido a atualização, que está sendo feita em etapas. Mas conseguimos testá-la, e as mudanças valeram. Especialmente a segurança extra nas compras.

Note o já onipresente "+1"
O código PIN dá mais tranquilidade


Se você pensa que a Google Corp só fez isso nos últimos dias, me acompanhe, vamos ler "Google a granel - Parte 2". Clique aqui e me acompanhe...







Google WEB Drive ou GMail Drive?

Desde 2006 se fala que a Google poderia criar um serviço de Disco Virtual, para armazenamento de arquivos. Tinha até nome, Google WEB Drive. Chegou a virar piada de 1o. de abril., e nunca "vingou".  O Google Docs acaba sendo uma alternativa pobre. Oferecendo de graça 1 Gigabyte, vende espaço extra a baixíssimo custo. Mas não é um drive virtual de verdade. Você pode ler sobre as opções de hospedagem e espaço do Google Docs nesta análise sobre computação em nuvem que postei na Nomadismo Celular.
Mas existe uma opção, não-oficial, que a Google parece tolerar: o GMail Drive shell extension. Como o nome diz, o programa é uma file extension, integrando-se ao shell (Explorer) e aparecendo como se fosse um disco do Sistema.
Conheço e uso o programa desde 2006, mas o desenvolvedor alerta que não dá suporte de qualquer espécie, se a Google bloquear o serviço. Nestes anos todos houve momentos em que a empresa poderia tê-lo feito - na implantação do GMail 2.0, por exemplo, mas não o fez. Teho, atualmente, 700 Mb de arquivos "guardados" no GMail Drive, que está em sua versão 1.0.17.
Por se integrar ao shell, o GMail Drive permite criação de pastas, renomear pastas e arquivos, drag&drop de arquivos, entre outras facilidades.
Uma limitação meio chata do disco é aceitar arquivos de no máximo 25 Megabytes. Mas com o Winzip ou Winrar é possível dividir arquivos maiores em "blocos" de 25 Mb, enviá-los e remontá-los quando necessário.
Assim como o desenvolvedor, não posso dar qualquer garantia de que o GMail Drive deixe de funcionar por alguma decisão da Google. Mas recomendo a experiência. E é uma opção interessante para manter me backup de arquivos, programas freeware e drivers de dispositivo, além de fotos ou qualquer arquivo que você possa precisar quando estiver "na estrada".
O site oficial do GMail Drive é o viksoe.dk.Lá você tem (em inglês) informações extras sobre este e outros programas criados pelo desenvolvedor.
Se você procura postagens, artigos, tutoriais sobre smartphones, tablets, apps para celular, não deixe de nos visitar na Nomadismo Celular, especializada em mobilidade. E volte sempre ao nosso Mundo Digital.

28 de julho de 2011

A Google TV já chegou

TV, Internet e muito mais, controlados pelo smartphone
Com a Google Corp. lançando novidades diárias, voltadas a praticamente todas as atividades humanas, era de se esperar que o próximo "ataque" fosse à TV. E a Google TV já existe. Tem site oficial, super bem produzido, e blog, com vídeos e apresentações (em inglês) mostrando várias das funções que a Google TV terá. Para saber mais, o blog oficial é a melhor opção.
A Google TV vai centralizar, agrupar tudo o que for "conectável", em casa ou no escritório (ou na escola...), por cabo, Wi-Fi, 3G, bluetooth, etc.
A partir da TV será possível executar tarefas domésticas ou profissionais. Controlar câmeras de segurança. Navegar na internet, fazer compras on-line, video-conferências, jogar videogame e até assistir TV! Só que com diferenciais.
Google TV no monitor, HDTV, tablet e celular
A TV on-demand já é realidade. A Google TV investe forte nos canais e serviços on-demand. E serviços - não só programação de TV - serão personalizados para cada usuário. A operação será centralizada num "super" controle-remoto, que poderá operar qualquer gadget conectado à TV. Esse controle usará o sistema Android - que aliás, como todos os produtos Google, terá integração total com o sistema. Na verdade, qualquer smartphone com Android poderá ser usado como controle-remoto.
Centenas de opções, via canais on-demand
A fabricante Sony já tem modelos de TV e blu-ray compatíveis já disponíveis, como é possível ver no site da empresa.
Bom, tudo isso é muito legal, mas demorará a chegar ao mercado, especialmente ao nosso. Até, dá "pra ter um gostinho", dá pra brincar de "Google TV", se você tem um smartphone com com sistema Android.
Quer saber mais, e experimentar o serviço? Leia o review que escrevi sobre ele na
e-Magazine Nomadismo Celular.

Visite o Google TV Spotlight Gallery, e veja alguns dos parceiros que já tem canal garantido.





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